Mercedes-Benz inicia construção de fábrica em SP

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A Mercedes-Benz do Brasil realizou a cerimônia da pedra fundamental que marca o início da construção de sua fábrica de automóveis na cidade de Iracemápolis/SP.

Segundo a própria Mercedes, serão investidos mais de R$ 500 milhões na unidade que irá produzir, a partir de 2016, o sedã Classe C e o SUV GLA. Com a nova fábrica, a Mercedes-Benz do Brasil será a única montadora a produzir caminhões, ônibus, vans e automóveis na América Latina.

“Estamos colocando a primeira pedra no terreno de nossa nova fábrica, onde serão produzidos automóveis nacionais com a mesma qualidade dos fabricados na Alemanha”, declarou Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina. “Acreditamos no potencial de crescimento do mercado brasileiro. A planta de Iracemápolis demonstra a nossa confiança no País e a certeza de que vamos continuar investindo em produtos cada vez mais sintonizados com os desejos dos clientes”, complementou Schiemer.

O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, destaca que a nova fábrica da Mercedes-Benz proporcionará a criação de novos empregos e investimentos na região de Iracemápolis. “Esse empreendimento comprova a vitalidade do setor industrial paulista. Contará com a infraestrutura de São Paulo e a mão de obra qualificada dos brasileiros que aqui vivem, além da parceria e do apoio permanente da Agência Investe SP”, afirmou Alckmin.

Fiat dá uma repaginada no Bravo e eleva o preço do veículo

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Está chegando às concessionárias Fiat a versão 2016 do Bravo, lançado em 2010 no Brasil, que passou por sua primeira repaginação por aqui sem mudar muito por fora e com inclusão de equipamentos. Com isso, o preço subiu perto de 8,5% em toda a linha. Apesar de pedir valores mais baixos que o dos principais concorrentes do mesmo tamanho, a fabricante nunca conseguiu vender bem o seu hatch médio no País – o máximo foi de 11,8 mil unidades em 2011 e o mínimo de apenas 4,4 mil no ano passado, enquanto o líder do segmento, o Ford Focus, mesmo custando 14% mais na opção de entrada, vendeu cinco vezes mais no mesmo período.

“É uma questão de foco. Nossa rede está acostumada a vender produtos de grandes volumes de vendas”, diz o presidente do grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) para a América Latina, Cledorvino Belini, para explicar porque o Bravo, com maior valor agregado e mais caro, não recebe tanta atenção nas concessionárias Fiat. “Justamente por isso estamos montando uma rede separada para a Jeep, pois são produtos diferentes, precisam de exposição e treinamento de pessoas distintos, não daria certo colocar na mesma loja Fiat”, exemplifica.

Ainda assim a Fiat não desistiu de fazer o Bravo vender melhor. “Gostaria que vendesse ao menos igual ao (sedã) Linea, algo como 800 a 900 carros por mês”, afirma Belini. A fórmula para melhorar o desempenho do modelo, contudo, parece ser a mesma: agregar equipamentos e cobrar mais barato do que a concorrência.

Mas não tão mais barato. Considerando só as versões de entrada, o Bravo antigo, já em fim de vida, custava R$ 57.180, segundo pesquisa do Datafolha. O valor era 14% menor que os R$ 65.200 pedidos por um Ford Focus e 25% abaixo do Chevrolet Cruze Sport6 de R$ 71.800, conforme o mesmo levantamento. Com o novo preço básico de R$ 61.990, o Bravo reduziu sua distância para os concorrentes, para 5% em relação ao Focus e 16% ante o Cruze.

QUALIDADES

Por fora o novo Bravo passou por mudanças suaves. Seu visual foi levemente esticado com retrabalho nos vincos laterais, grade frontal e espichamento de faróis e lanternas. É o que o chefe de design da Fiat para América Latina, Peter Fassbender, chama de “linhas dinâmicas e sensuais”, que guardam a “esportividade italiana” do Bravo.

O interior também passou por remodelação. No meio dos assentos traseiros agora existe um descansa-braço, que é rebatível para o caso de uma terceira pessoa precisar sentar ali. O painel agora conta com central multimídia Uconnect Touch, com tela sensível ao toque de cinco polegadas, que integra controle do sistema de som e conexão com o telefone celular. Também pode ter navegador GPS da TomTom, de série apenas para a nova versão Black Motion, a mais completa, e opcional por R$ 2,3 mil nas outras opções, incluindo também no pacote a câmera de ré. Os controles também podem ser comandados por voz ou nos botões do volante, de série em todas as versões.

O Bravo continua sendo vendido em quatro versões. A mais básica é a Essence, que já vem com bom pacote de série, incluindo direção elétrica, ar-condicionado, acionamento elétrico de vidros, travas e retrovisores, além de rodas de liga leve de 16 polegadas. Com rodas aro 17, a gama sobe para Sporting e a nova Black Motion, topo de gama que substitui a Absolute. Todas essas três tem o mesmo motor 1.8 de 132 cavalos quando abastecido com etanol e câmbio manual de cinco marchas, mas podem receber o automatizado Dualogic, opcional por R$ 3.310. Como opção mais esportiva, segue em linha o Bravo T-Jet, com trem-de-força importado da Itália, motor 1.4 turbo de 152 cavalos a gasolina e transmissão manual de seis velocidades.

O pacote de segurança ativa é bastante completo, incluindo até sete airbags (cinco deles, laterais, cortinas e joelho são opcionais e disponíveis só nas versões Black Motion e T-Jet), freios com ABS e EBD (antitravamento e distribuição eletrônica de frenagem), além de controle eletrônico de estabilidade (ESP).

A opção mais cara do Bravo 2016 é a Black Motion, que chega perto de R$ 80 mil quando equipada com todos os opcionais possíveis como som Hi-Fi, teto solar Skydome, câmbio automatizado Dualogic e câmera de ré. Para quem quiser gastar ainda mais não faltam opções: a Mopar, divisão de acessórios do Grupo FCA, oferece mais de 30 tipos de personificações, como pintura fosca ou espelho retrovisor com câmera de ré.

Veja abaixo os preços do novo Fiat Bravo:

Bravo Essence 1.8: R$ 61.990
Bravo Sporting 1.8: R$ 67.990
Bravo Black Motion 1.8: R$ 68.990
Bravo T-Jet 1.4 Turbo: R$ 78.490
Câmbio Dualogic Plus: R$ 3.310 (só para motorização 1.8)
Sistema de navegação com câmera de ré: R$ 2.280 para Essence e Sporting; R$ 2.300 para T-Jet

Corolla foi o carro mais vendido de 2014 e bate recorde mundial de vendas

Por Charley Gima

A Toyota confirmou sua liderança global absoluta em vendas, atingindo a marca de 1,2 milhão de Corolla vendidos em 2014, novo recorde mundial, de acordo com o relatório da consultoria Focus2move.

Este relatório informa que a Toyota vendeu mais de 1,2 milhão de unidades nos 150 mercados onde a montadora atua, significando um aumento de 2,1% nas vendas do veículo, em relação a 2013, registrando assim a incrível marca de oito anos consecutivos de crescimento.

O Toyota Corolla se firmou em 2014 como mais vendido em 10 dos 12 meses de 2014, perdendo em março para o Ford Focus e em setembro para o Volkswagen Golf.

Pelo quinto ano consecutivo um Ford manteve-se na segunda colocação no ranking, registrando 1 milhão de vendas com o Focus. Os números representam uma queda de 7,3% em comparação com 2013.

Para o Golf o resultado de 2014 foi mais expressivo, registrando aumento de 29,7% em relação ao ano passado, subindo seis posições no ranking global. O veículo da Volkswagen está na terceira colocação no acumulado do ano, porém se manteve em segundo no último trimestre, vendendo 18 mil unidades a mais que o Focus.

Donos de Jetta, Fusca e Golf 2.0 TSI são chamados pela Volkswagen para recall

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Por Charley Gima

Recall da Volkswagen chaou donos de Jetta, Fusca e Golf 2.0 TSI, já que estes modelos da empresa alemã correm risco de incêndio devido a vazamento de combustível destes modelos.

A Volkswagen pede para os donos destes modelos compareçam a uma concessionária para a substituição da galeria de distribuição de combustível, pois foi constatado pela montadora a possibilidade de falha de solda na vedação da galeria de distribuição de combustível, o que pode resultar em vazamento de gasolina e acidentes.

A convocação, aqui no Brasil, atinge 3.347 unidades. O tempo estimado para a substituição é de três horas. É possível obter mais informações pela Central de Relacionamento com Clientes no telefone 0800 019-8866.

Junto com o recall destes modelos, a Volkswagen fez também uma convocação simultânea a esta para a linha Fox pela possibilidade de problema com os airbags.

Nasa firma parceria com a Nissan para construir carro autônomo

A Nissan e a Nasa firmaram parceria de cinco anos para pesquisa e desenvolvimento de sistemas para veículos autônomos. O projeto pretende preparar a tecnologia para aplicação comercial. O foco está em estudar sistemas autônomos de acionamento, soluções para interface entre homem e máquina, desenvolvimento de aplicativos para rede e softwares para aplicações rodoviárias e espaciais.

Os pesquisadores do centro de pesquisas da Nissan no Vale do Silício, na Califórnia, trabalharão em parceria com os profissionais do centro de pesquisas Ames da Nasa, na mesma região dos Estados Unidos. A pesquisa envolverá hardwares e softwares sofisticados usados em aplicações rodoviárias e espaciais.

Os especialistas vão testar uma frota de veículos autônomos zero emissão para estudar a operação remota deles no transporte de mercadorias, cargas e pessoas. Os testes têm características comuns com operações da Nasa com sondas planetárias em missões a partir do centro de controle.

O primeiro carro fruto da cooperação estará pronto para testes já no fim de 2015. ”A parceria vai acelerar o desenvolvimento seguro e confiável da tecnologia da unidade autônoma que a Nissan irá introduzir progressivamente aos consumidores até 2020“, Carlos Ghosn, presidente e CEO da Nissan, em comunicado distribuído pela marca.

Onix desaponta no teste do Latin NCAP, Peugeot 208 e Fiat Palio conseguem melhores resultados

O Latin NCAP programa sem fins lucrativos que avalia desde 2010 a segurança de carros novos vendidos na América Latina, divulgou na terça-feira, 19, resultados de uma quinta bateria de testes. Desta vez, mais cinco modelos se juntaram aos outros 41 já analisados nas fases anteriores. São eles: os Chevrolet Onix e Spark, fabricados no Brasil e na Coreia do Sul, respectivamente; o Fiat Novo Palio feito na Argentina (tanto a versão com airbag vendida atualmente no País quanto a sem o equipamento que saiu de linha), além de o Peugeot 208, também produzido localmente.

Lançado em outubro de 2012 no Brasil, o Chevrolet Onix com airbag duplo deixou a desejar, sendo avaliado com três das cincos estrelas possíveis em relação à proteção dos adultos e apenas duas estrelas no quesito que avalia a segurança das crianças transportadas. Alejandro Furas, diretor técnico do Global NCAP, diz ter ficado surpreso e desapontado com o resultado, já que a plataforma do hatchback é totalmente nova.

Os crash-testes do instituto, realizados a 64 km/h em colisão frontal contra barreira fixa, apontam que apesar de a estrutura do Chevrolet Onix ter sido considerada estável, principalmente nas laterais, o piso se abriu na área dos pés do motorista, que pode sofrer lesões graves. A falta do sistema Isofix, de fixação das cadeirinhas, e de cintos de três pontos em todas as posições, bem como o desempenho dos sistemas de retenção infantil, contribuíram para uma baixa proteção dos bonecos que representavam as crianças.

Furas diz que o Latin NCAP espera que a Chevrolet, por ter o Onix como um veículo novo com vários anos de mercado pela frente, atinja logo a nota máxima de cinco estrelas em vez de ficar com seus “atuais e desapontadores resultados”.

Também da Chevrolet, o modelo Spark, que não é vendido no Brasil, teve avaliação ainda pior do que a do Onix. O carro, comercializado no Chile sem airbags, não conseguiu estrela sequer no quesito de proteção aos adultos e ficou com apenas duas estrelas na avaliação de segurança das crianças transportadas.

“Sua estrutura é muito crítica, muito fraca”, avaliou Furas. Tanto as cabeças dos bonecos adultos quanto dos que representam as crianças tiveram proteção inadequada, resultando em uma alta probabilidade de que qualquer um deles possa vir a sofrer lesões com risco de morte.

A falta de airbags no Spark, somada à carroceria instável, também contribuiu para o resultado negativo. “É decepcionante que a Chevrolet não esteja disposta, ao menos, a seguir o exemplo da Fiat e parar a produção desse modelo sem airbags na América Latina”, aponta o comunicado do Latin NCAP.

Durante esta mesma fase, o instituto avaliou tanto o Fiat Novo Palio sem airbag, agora fora de linha, e a nova versão com airbags frontais, obrigatórios desde este ano. Na versão sem airbags, o Palio não conseguiu nenhuma estrela para proteção dos adultos, enquanto que obteve apenas duas para segurança das crianças.

Com a inclusão do sistema de segurança, a pontuação do Novo Palio subiu de zero para três estrelas no quesito de proteção aos ocupantes adultos. O Latin NCAP deu os parabéns à Fiat por ter incorporado os airbags e incentiva a montadora a continuar a avançar rumo à nota máxima de cinco estrelas. O instituto também recomenda a instalação do sistema Isofix e de cintos de três pontos em todas as posições do carro para melhorar a segurança das crianças.

Dentre os cinco modelos avaliados, o que melhor se saiu foi o Peugeot 208, fabricado e vendido no Brasil. Conquistou quatro estrelas para proteção de adultos e três para crianças. A carroceria do veículo se manteve íntegra. O Latin NCAP diz que o bom resultado foi obtido graças às estruturas mais modernas. Contudo, o instituto aponta que há menos equipamentos de segurança na versão básica brasileira do que na equivalente europeia.

O 208 só não conseguiu melhor pontuação porque dispositivos como ESC, airbags laterais, Isofix, e o interruptor de desativação do airbag do acompanhante não estão no modelo básico da América Latina. “O Latin NCAP tem convicção que o Peugeot 208 pode obter no futuro as cinco estrelas, já que sua carroceria mostrou um bom desempenho no teste”, comentou Furas.

O diretor concluiu a apresentação dos resultados lamentando que nenhum destes carros tenha o sistema Isofix, de fixação das cadeirinhas, de série. Outra defasagem está na falta de etiqueta nos veículos que alerte para desativação necessária dos airbags ao instalar uma cadeirinha no banco dianteiro.

Teste Chevrolet Onix

Teste Peugeot 208

Chrysler começa a vender o Trikke Mopar, triciclo elétrico motorizado

A Chrysler lançou o Mopar triciclo elétrico motorizado, disponíveis nas concessionárias Chrysler, o Trikke elétrico. Esse transporte portátil tem motor de 350 watts alimentado por bateria de íons de lítio com 48 volts. O preço inicial é de R$ 6.990. Desenvolvido para circular em espaços fechados como parques e condomínios, ele tem freios a disco e é dobrável, o que facilita o transporte. A inclinação durante as curvas, como em uma moto, ajuda a aumentar a estabilidade e boa aderência.

Segundo a Mopar, a recarga pode ser feita em 110 ou 220 volts. Na segunda opção leva cinco horas. A autonomia máxima é de 45 quilômetros e a velocidade chega a 28 km/h. O Trikke é versátil e pode ser utilizado, por exemplo, na vigilância de condomínios e shopping centers. O triciclo pesa 24,5 quilos, foi projetado na Califórnia e tem também uma versão mais completa, de R$ 7.990, que inclui computador de bordo, faróis de LED e bolsa do tipo alforje.

Fiat 500 Cabrio ganha motor 1.4 EVO Flex

Com esse motor, o Fiat 500 pode ser equipado com câmbio manual ou automatizado Dualogic. O motor 1.4 EVO Flex é o mesmo que equipa a versão de entrada do Fiat 500, a Cult. Ele produz potência máxima de 85 cv a gasolina e 88 cv a etanol. Seu torque máximo é de 12,4 kgfm a gasolina e 12,5 kgfm a etanol, sempre a 3.500 rpm. Este motor pode vir associado também ao câmbio Dualogic de 5 marchas.

De série, a nova versão traz direção elétrica Dual Drive, air bag duplo, freios com ABS + EBD, ESS (sinalização de frenagem de emergência), sensor de estacionamento, faróis dianteiros com regulagem elétrica de altura, predisposição para fixação de cadeira infantil ISOFIX, entre outros.

O teto da versão Cabrio 1.4 EVO Flex traz duas opções de cores – preto e vermelho. Ele pode ser operado por meio de comandos elétricos e tem três posições diferentes de vão de abertura, que se retrai até a tampa do porta-malas. A ação de abertura ou fechamento pode ser feita com o carro em movimento a uma velocidade de até 80 km/h.

Veja abaixo a nova gama 2014 e os preços das versões do Fiat 500:

500 Cult – R$ 47.390
500 Cult Dualogic – R$ 49.600
500 Cabrio 1.4 EVO Flex – R$56.900
500 Cabrio Dualogic 1.4 EVO Flex – R$ 59.900
500 Cabrio Automático 1.4 16V – R$ 66.300

Conheça a e-NV200, van 100% elétrica da Nissan

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A Nissan realizou na segunda-feira, 9, no Japão, o lançamento mundial de mais um veículo elétrico de sua gama, a van e-NV200, cujas vendas iniciam ainda este mês na Europa e a partir de outubro no mercado japonês. Este é o segundo de quatro modelos no conceito emissão zero que a montadora planeja lançar até março de 2017, disse o vice-presidente de planejamento Andy Palmer, que não revelou a meta de vendas para o e-NV200.

Projetado para ter autonomia de quase 190 quilômetros com uma carga completa de bateria, nos padrões japoneses, a e-NV200 terá preço de tabela de US$ 20.610, caindo para US$ 14.310 com subsídio do governo, enquanto que no Japão, o veículo sairá por US$ 38.100, excluindo subsídios.

APOSTA NO VERDE

O segundo carro 100% elétrico da Nissan chega em um momento em que as vendas deste tipo de veículo ainda não deslancharam, conforme planejou seu presidente Carlos Ghosn, que definiu meta de 1,5 milhão de veículos elétricos entregues até o fim do ano fiscal de 2017 para a aliança Renault Nissan.

Dúvidas de consumidores quanto aos carros elétricos ainda persistem, parte pela autonomia e a relativa escassez de estações de carregamento, brecando o crescimento das vendas deste tipo de veículo. Com isso, no último fiscal que encerrou em março, as duas companhias venderam um décimo desta meta, totalizando 150 mil veículos elétricos, com o Leaf respondendo pela maior parte. Os emplacamentos do compacto, o primeiro veículo 100% elétrico da Nissan lançado em 2010, subiram 70%, para 52 mil unidades em todo o mundo.

Após o fechamento do ano fiscal passado, Ghosn adiou o prazo da meta para mais dois a três anos.

Nova mistura de etanol à gasolina em vista

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O governo federal deve recorrer à iniciativa privada a fim de fazer testes que demonstrem a viabilidade técnica de adição de até 27,5% de etanol anidro à gasolina. A informação foi divulgada pela Reuters. Uma fonte da agência de notícias indica que os testes devem durar dois meses, serão feitos com diferentes motores e terão início o quanto antes.

Os fabricantes de automóveis são contrários ao aumento de 2,5 pontos porcentuais de etanol anidro à gasolina pela possibilidade de redução de desempenho e durabilidade dos motores. Atualmente, a proporção de etanol anidro adicionado à gasolina é de 25%.