Lamborghini apresenta primeiras fotos do superesportivo Veneno Roadster

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Por Charley Gima

Lamborghini mostrou ao mundo imagens do seu novo modelo superesportivo Veneno Roadster, avaliado em “apenas” R$9,8 milhões (4,5 milhões de dólares).

Serão produzidos apenas nove unidades do Veneno Roadster e o modelo faz parte das comemorações dos 50 anos da Lamborghini.  A motorização do Veneno Roadster é a mesma do Aventator, com um motor V12 6.5 litros com 750 cv de potência e um câmbio de sete marchas, além de um sistema de tração integral com cinco modos diferentes de condução. Segundo a Lamborghini, o carro chega a 100 km/h em 2,9 segundos e a velocidade máxima está registrada em 355km/h. O modelo começará ser produzido já em 2014.

Tracker da Chevrolet entra na briga no segmento dos utilitários pequenos (SUV)

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A Chevrolet apresenta para o mercado nacional o Tracker, utilitário esportivo compacto da marca fabricado no México, expressão moderna de um segmento que foi introduzido pela montadora em 1935. A principal novidade, segundo a fabricante, é o conjunto powertrain que engloba o motor Ecotec 1.8 flex fuel e pelo câmbio automático de seis velocidades GF6 de segunda geração. O propulsor rende 144 cv com etanol e 140 cv com gasolina, ambas a 6.300 rpm. O torque máximo é de 18,9 kgfm com etanol e 17,8 kgfm com gasolina, ambos na faixa de rotação de 3.800 rpm. Conforme dados da fabricante, 90% do torque já estão disponíveis com 2.200 rpm.

A montadora detalha que o cabeçote do propulsor, desenvolvido em alumínio, contém galerias internas de refrigeração, quatro válvulas por cilindro e duplo comando de válvulas continuamente variável (Dual CVVT), coletor de admissão variável, e tuchos hidráulicos, que compensam os desgastes dispensando a necessidade de ajustes para manutenção de seu desempenho.

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Outro fator preponderante do motor, explica a GM, são suas bielas forjadas, o que confere menor peso e mais durabilidade a peça. A bomba d’agua opera através de sistema secundário, isto é, movida pela correia de acessórios e não pela correia dentada, facilitando o acesso ao componente na hora da manutenção.

A transmissão automática, de acordo com a marca, se adapta ao estilo de condução do motorista e tem opção de mudanças de marcha no modo manual sequencial.  O câmbio identifica quando o veículo está em subida ou descidas, estabelecendo uma marcha mais reduzida, maior oferta de torque e reduzindo os desgastes dos freios, proporcionando mais controle e capacidade de ultrapassagem em diferentes situações de tráfego. A segunda geração da GF6 permite troca de marchas até 50% mais rápidas do que a primeira geração, detalha a Chevrolet.

A suspensão dianteira é independente do tipo McPherson, com barra estabilizadora e amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás. Já a traseira é semi-independente, com eixo de torsão e amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás.

O novo SUV da Chevrolet é equipado de série com freios ABS de quatro canais, com distribuição eletrônica da força de frenagem e assistente de frenagem, seis airbags (dois dianteiros, dois laterais e dois de cortina), cintos de segurança de três pontos, pedal de freio desarmável e sistemas de ancoragem ISOFIX para assentos de segurança para crianças. O Chevrolet Tracker também acompanha o sistema multimídia MyLink.

Modelo Evoque faz parte da série especial Range Rover que chega ao Brasil

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Por Charley Gima

É previsto a chegada ao Brasil da série especial Sicilian Yellow Limited Edition do Range Rover Evoque. O preço sugerido é de R$ 266 mil e utiliza como base a versão Dynamic Teck do Evoque. A carroceria pintada de preto tem teto e retrovisores amarelos. O conjunto de itens diferenciados inclui spoiler traseiro esportivo, faróis dianteiros e faróis de neblina escurecidos, luzes traseiras claras, mais rodas de 20 polegadas com acabamento preto brilhante.
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Por dentro, a costura no mesmo tom de amarelo contrasta com o couro dos bancos, painel, volante e portas. O modelo é equipado com motor 2.0 turbo de 240 cv de potência.

Este modelo do Range Rover acelera de zero a 100 km/h em 7,6 segundos e atinge 217 km/h. O câmbio automático tem seis marchas e permite trocas manuais, feitas por aletas atrás do volante.

Especula-se também a produção de uma versão conversível, apresentada no Salão de Genebra.

Pesquisa aponta desejos dos consumidores na escolha dos carros

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GfK, empresa especializada em pesquisa de mercado, realizou um estudo sobre mudanças nas atitudes e comportamentos dos consumidores que devem influenciar na escolha dos carros no futuro.

O resultado deste trabalho cita uma série de tendências, entre elas segurança e satisfação. “Em todo o mundo, o consumidor quer pagar mais por produtos e serviços que façam com que ele se sinta mais seguro, não só fisicamente, mas com ‘paz de espírito’. As empresas terão de provar que podem oferecer isso”, afirma o líder global do setor automotivo da GfK, Don Deveaux. “Como boa parte do tempo é passada dentro do carro, é preciso pensar em como tornar essa permanência mais agradável, oferecendo recursos que diminuam o impacto do ato de dirigir sobre o corpo e a mente, como bancos com massageador.” Embora já disponível, o recurso se restringe a modelos com preço elevado. 

Devaux diz também que as pessoas querem se conectar com outras que tenham gostos em comum. “Uma ideia é que as fabricantes apoiem a criação de clubes e ‘aventuras’ onde os proprietários participem de atividades trocando histórias sobre seus veículos, como fez a Jeep com os entusiastas do jipe (…) A necessidade que o consumidor tem de cocriação é algo que as empresas também devem levar a sério. Ele quer um carro que reflita quem ele é”, diz o executivo, citando a possibilidade de mudanças na iluminação, firmeza do assento, música e cheiros, entre outros fatores. 

O estudo da GfK mostra que a divulgação de informações boca a boca entre os consumidores tende a se fortalecer. “As empresas podem criar e estimular comunidades privadas. A Mercedes-Benz nos Estados Unidos criou e alimentou a própria comunidade, com membros que formam a próxima geração de proprietários de Mercedes-Benz para obter retorno sobre pontos como desenho e estilo dos automóveis e também para gerar entusiasmo, interesse e lealdade pela experiência compartilhada de cocriação e acesso vip a seus principais desenhistas e projetistas de produtos”, diz o executivo. 

PREFERÊNCIAS DO BRASILEIRO

De acordo com a diretora da área automotiva no Brasil e líder na América Latina, Meire Waki, os brasileiros tendem a enfatizar seu poder de compra e se mostram dispostos a migrar de marca caso não fiquem satisfeitos com um produto ou serviço. 

Satisfação é percepção. Brasileiros buscam novas experiências com as marcas que propiciem diversão e entretenimento: 47% dos consumidores daqui dizem que estão sempre em busca de novidades e diversão, mesmo em produtos do dia a dia, uma demanda acima da média global (31%) e norte-americana (32%)”, afirma Meire. 

Para a GfK, os brasileiros conhecem cada vez mais o custo real dos produtos e buscam o melhor retorno para seus gastos. Querem exercer o direito de escolha, ter flexibilidade para decidir sobre os itens do veículo e montar o produto que desejam, sem pagar por supérfluos. Mas também são consumidores que gastam um pouco mais quando percebem valor no produto. Essa visão deve ser comunicada pelo segmento automotivo, por exemplo, oferecendo pneus que durem mais ou que sejam resistentes a furos, mesmo que custem um pouco mais. 

O fator marca continua sendo importante para os brasileiros. Enquanto a média global fica em 20% dos entrevistados, no Brasil é de 32%. Nos Estados Unidos esse índice cai para 11%. Qualidade é prioridade para os brasileiros: 45% preferem ter menos itens, mas de melhor qualidade, ante 39% dos consumidores globais e 34% dos norte-americanos. 

A pesquisa demonstra que no Brasil, mais do que na média mundial, os consumidores se importam com o meio ambiente e esperam que governo e indústria assumam a liderança sobre esse tema. Diante da frase “As empresas devem agir de forma responsável com o ambiente”, 83% dos brasileiros disseram concordar. Na média global, esse índice foi de 74%. 

“Ser ‘verde’ é símbolo de status. Esse fator será cada vez mais importante e se tornará básico”, acredita a diretora da GfK, citando o emprego de revestimentos internos feitos com garrafas PET recicladas e a substituição do aço pelo alumínio para a produção de veículos mais leves e que consumam menos combustível.